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Soltura dos Coelhões!
Mais um ano passou, é chegada a altura do coelho sair da toca. Existe no entanto algum receio de que este possa estar contaminado com zoonose perigosa, pelo que ainda se avalia se será recebido a foguetes de celebração ou a tiros de exterminação.
Mas chega de futurologia. Centremo-nos por agora naquele que foi o nosso passado recente.
NOTA: este post resulta de uma compilação do que de mais significativo se passou relativamente à gestão pandémica. Para mais detalhes e resumos semanais deve ser seguido o nosso canal telegram https://t.me/aoleme
Em Portugal
O ano começou com a aplicação em barda das doses de reforço, que chegaram às 6 milhões, centenas de milhares de testes diários e mais de meio milhão de pessoas em isolamento profilático. Apesar do cenário pandémico, as eleições foram consideradas o mais importante, com o direito de voto a sobrepor-se às medidas de prevenção.
Progressivamente, até meados do ano, foram abandonadas praticamente todas as medidas e restrições, o que muito agradou ao país, apesar de desagradar a alguns especialistas. Para os colocar no lugar, o nosso querido Marcelo faz questão de relembrar que as decisões a respeitar são as do poder político, não o opinanço dos especialistas. Em Maio, apesar da alta taxa de vacinação estavamos na frente do pelotão de casos activos. Em Setembro considera-se que a maioria da população tem anticorpos activos e que por isso podemos estar mais descansados. Em Outubro dados do Infarmed indicam que foram registados 38.000 casos de reacções adversas à vacina. Tendo em conta que apenas 1% a 10% dos casos são reportados, podemos de forma grosseira multiplicar no mínimo por 10 este número. Em início de Dezembro a DGS recomenda a vacinação de crianças dos 5 aos 11 anos para logo na semana seguinte alertar para possíveis sintomas de miocardite e pericardite em crianças, até 14 dias depois da toma, pedindo também para espaçar com toma de outras vacinas já que não se conhece ainda a interacção entre elas. As urgências ao longo do ano tem estado assoberbadas, agravando-se no final do ano com especial incidência nas camadas jovens.
Em Abril começou a notar-se uma tendência anormal de mortalidade excessiva, reforçada em Maio, justificada pelo calor em Julho, mais escrutinada em Agosto, voltando a referir-se os números diários muito anormais em Dezembro. Ou seja, estamos a falecer bastante, até 40% acima da média, não se sabe bem porquê mas também não é muito importante, sobretudo se não se der destaque a isso, não vão as pessoas começar a usar a cabeça para tentar perceber que causas potenciais poderão afectar a maioria da população.
Em Maio foi publicado o documento resultante do Anteprojecto de Lei de Protecção em Emergência de Saúde Pública, que basicamente procura agilizar e legitimar a adopção de algumas medidas de emergência sanitária, que hoje atropelam direitos constitucionais. Em Julho o Tribunal Constitucional conclui que foram declaradas quarentenas e confinamentos de forma inconstitucional. Eis que em Novembro a revisão da constituição é repescada para a ribalta, com enfoque também na actuação em emergência sanitária. Mais ou menos na mesma altura em que são anuladas as multas, passadas pela ASAE, por não conformidade com regras decretadas durante a pandemia. Em Dezembro Marta Temido, que atravessou toda a gestão pandémica, é nomeada para vice-presidente da comissão de eventual revisão constitucional.
A Nível Internacional
Tal como em Portugal o ano começou intenso, ocorrendo um progressivo desagravar das medidas e restrições em vigor, até meados do ano. Velocidades diferentes em cada país e continente, convergindo no sentido de deixar de ser uma preocupação urgente. Vários países passaram inclusive a desaconselhar a toma de vacinas a várias faixas etárias.
Ocorreram ao longo do ano manifestações significativas (Alemanha, Reino Unido, Áustria, Bélgica, Austrália, Canadá, etc) por saturação para com medidas restritivas, recusa ao uso de certificado digital e à possibilidade de decreto de vacinação obrigatória (sectorial e/ou total). Na Áustria a lei de vacinação obrigatória esteve em vigor menos de um mês sem qualquer impacto no aumento das taxas de vacinação. Na Nova Zelândia foi considerada ilegal. Parte significativa do pessoal da área de saúde recusa também a toma das vacinas, apesar da coação e ameaça de despedimento.
Apesar do incentivo à vacinação continuada, as doses de reforço acabaram por deixar de ter tanta procura com centenas de milhões a terem de ser destruídas a nível mundial, por falta de adopção pela população. Estranhamente países com baixa taxa de vacinação, como Nigéria e Ucrânia, não são assolados por picos de infecção nem de mortandade. Nesta última, devido a condições impostas pela guerra, esperava-se uma catástrofe epidémica que felizmente não se verificou.
Autoridades de vários países, até a própria OMS, adoptam narrativas que estigmatizam e demonizam os que se opõem a medidas restritivas da liberdade e não aceitam imposição de testes e vacinação sobre si, rotulando-os de anti-vaxxers, termo que colam a extrema-direita, radicais, terroristas, etc. Além de declarações públicas é feito o cancelamento digital com anulação de contas em várias plataformas e/ou censura de conteúdos. Estes grupos estimam de forma científica e estatística que existem já dezenas de milhões de mortos devido a vacinas.
Em Outubro Presidente da Pfizer não comparece em audiência requerida por Comité do Parlamento Europeu. A representante por si enviada pouco desenvolveu nas respostas às questões colocadas, mesmo assim foram dados sinais preocupantes da forma como foi conduzido o processo de desenvolvimento, aprovação e contratação das vacinas. Por exemplo foi assumido que não se testou se a vacina funcionaria como meio de paragem da transmissão e não se explica como as vacinas foram investigadas e desenvolvidas antes do surgimento do vírus.
OMS criou este ano um comité para rever e optimizar procedimentos a aplicar em futuras pandemias. Esperam reestruturar e criar um guião de resposta internacional coesa que possa ser aplicada já em 2024.
Tal como em Portugal a mortalidade excessiva é um flagelo que está a atingir várias partes do mundo como USA, Alemanha, Austrália, Reino Unido, etc, sendo o síndrome de morte súbita, que engloba todas as mortes repentinas sem explicação causística, apontado como o principal responsável.
Neste momento a anulação da política Zero Casos praticada pela China, tão criticada pelo Ocidente, aparenta ter despoletado um descontrolo de novos casos, hospitalizações e óbitos naquela nação. O que deixa o mundo algo apreensivo devido ao simbolismo de ali, em 2019, mais ou menos na mesma altura, assim se ter iniciado a pandemia. Passados quase três anos ainda não existe um alinhamento sobre o que fazer relativamente a voos oriundos da China. Ou seja, no virar de ano somos assombrados pelo fantasma da repetição de tudo o que esquecemos nos últimos 6 meses.
Além de tudo isto em Fevereiro inicia-se a invasão Russa da Ucrânia, que perdura até hoje, sendo a grande influenciadora da disrupção energética e financeira mundial, sobretudo a nível europeu. Projecta-se que o real impacto dos efeitos colaterais desta guerra só serão sentidos em 2023.
A importância deste balanço é o tomar consciência de que, infelizmente, este é um tema que vai estar presente em 2023, ao contrário da promoção de uma apaziguadora amnistia, temos a obrigação moral de buscar o pleno entendimento de tudo o que foi decidido, como o foi, e suas repercussões futuras.
De 2020 a 2022 descobrimos que grande parte do mundo está disposta a atropelar direitos de soberania individual, impondo a adopção de actos médicos ineficazes e/ou experimentais, sob pena de discriminação legitimada ou mesmo criminalização a quem se recuse a fazê-lo. Para uma minoria foi um choque perceber isto, que existe uma ténue linha a servir de fronteira entre a sã convivência e uma tirania totalitária. Depois do choque inicial nada mais há a fazer do que encarar o acontecimento como um estímulo à transformação pessoal e colectiva, que permita criar as ferramentas capazes de travar, de forma mais salutar e eficaz, as futuras tentativas de abusos similares.
2023 será seguramente um ano complexo durante a primeira metade. Esperemos que a segunda metade seja auspiciosa e o verdadeiro virar de página de um dos períodos mais deprimentes da nossa geração.
Ensaios ao Atingir da Inumanidade de Grupo
Depois de descartada a via da imunidade natural, gorando-se cada vez mais a eficácia da protecção artificial, apesar da alta taxa de inoculação, a gestão pandémica vê-se agora condicionada a abandono total de muito do que tem sido defendido ou manter-se na cada vez mais estreita via da narrativa de restringir, isolar, confinar, (re)vacinar até ao zero de ocorrências diárias.
Manter o rumo até aos “zero casos” significa persuadir os não aderentes até que cedam à inoculação “voluntária” e promover a actualização daqueles cuja protecção atribuída caducou prazo de validade. Como o fazer? Aqui ficam alguns casos práticos em ensaio no palco internacional:
- Decreto de vacinação obrigatória progressiva, começando nos escalões etários mais altos, descendo progressivamente a faixa etária da obrigatoriedade, aplicando sanções monetárias cumulativas a quem não cumpra “a lei” (pex Áustria, Grécia, Itália);
- Cortar apoio financeiro a quem entre em isolamento profilático e/ou cobrar taxa agravada de despesas de saúde relacionadas com tratamento (pex Alemanha, Singapura);
- Criar brigada de fiscalização dedicada em exclusivo a este tema (pex Áustria);
- Remoção de acesso a filh@s pois o contacto é subversivo e contra os interesses da criança (pex Canadá);
- Simplesmente banir acesso de não aderentes a variados espaços e serviços “não essenciais”, incluindo expulsar crianças e jovens de estabelecimentos escolares (pex França, Itália, USA);
- Rotular os que ainda vacilam com termos depreciativos como anti-vaxxers, negacionistas, racistas, facistas, misóginos, etc, declarando-lhes total asco e intolerância (pex Canadá);
- Quem sabe restringir acesso a bens e serviços básicos, incluindo comida, para acelerar uma saudável mudança de opinião (pex Índia, Paquistão);
- Criar confinamentos agressivos, pelo bem comum, mesmo que sem condições logísticas para os manter em condições dignas (pex China);
Para sucesso da instalação destas iniciativas é necessária passividade e consentimento por parte de toda a sociedade, o desafio do Estado é esse, conquistar um nível de aceitação popular que permita tornar o absurdo e o atropelo de direitos individuais inalienáveis, como normas moralmente louvadas.
Só a pressão social e judicial poderá causar recuos, tal como aconteceu em alguns dos países paladinos das restrições benfeitoras (pex Inglaterra, Irlanda, Israel, USA). Tudo isto em picos pandémicos, sem lógica sanitária de acordo com procedimentos impostos nos últimos dois anos…
Será que o valor da vida política se sobrepõe ao valor da vida humana? Talvez por isso tenhamos eleições em pico de casos positivos, com tolerância ao quebrar de isolamentos profiláticos apesar dos supostos grandes riscos que isso acarreta, a fim de permitir a incorporação atempada de um novo governo que depois certamente resolverá o que haja a resolver.
Ao nosso critério fica a ponderação sobre se é a concordância ou a discordância, para com as medidas aqui exemplificadas, que evidencia uma sociedade justa, democrática e inclusiva, sem perder de vista que talvez amanhã sejamos nós a não estar dispost@s a um enésimo reforço ou em inocular uma criança a nosso cargo. Bom exercícicio de inumanidade / humanidade de grupo!
2022: A Aurora Empírica
Uau! Que ciclo odisseico foram 2020 e 2021!
Como antevisto no início de 2020 foram criadas as condições necessárias para uma cisão progressiva da sociedade, do ponto de vista ideológico e mundano, que se aproxima agora de uma conclusão apoteótica.
Esta será uma revolução completa em torno do sol marcante para tod@s, com forçosa humilde transformação de muit@s, pautada pelas experiências vividas e evidências colectadas neste triénio 2020-2022.
Por esta altura parte considerável da população já passou pela praga, ou vice-versa, tendo agora um cunho pessoal na interpretação que faz da sua perigosidade, bem como da assertividade e real eficácia de tudo o que foi, é, será proposto para atingir a almejada invulnerabilidade.
Estranhamente este contacto directo, através de um positivo sem razão aparente ou de um negativo contraditório para com a positividade em seu redor, tem um efeito tranquilizador pois desconstrói o terror incutido num relativismo sanador. Para isso contribui a falta de rigor, ou mesmo ausência de orientações claras, relativamente a procedimentos de isolamento e rastreio de contactos, como se as próprias autoridades de saúde apenas se preocupassem muito com a possibilidade de contrair, despreocupando-se depois de de facto contraída.
Por via empírica muitas coisas começam a fazer menos sentido, a ser menos justificáveis, e limites começam a ser redifinidos por quem se entregou de boa fé às orientações e recomendações de emergência. É um despertar natural e orgânico, proporcionado pelas linhas tortas da própria Vida, a melhor professora da História.
É nas interacções presenciais e conversas da Vida que se sente tudo isto, que está em cena um enorme teatro de conformidade para com novas etiquetas sociais, furadas na mínima oportunidade, que se percebe que andam a ocorrer mal-estares súbitos, mortes estranhas e inesperadas por aí, nos círculos sociais e nas notícias. (vide pex situação anómala na alta competição e indicadores reportados por empresas de seguro)
Nas principais fontes de informação continua a conduzir-se a narrativa da forma que melhor serve o propósito definido: 1) abranger crianças e jovens; 2) aplicar dose de reforço; 3) conquistar @s que ainda não concederam a primeira inoculação. O mais curioso talvez seja o uso do termo “não vacinad@” abranger agora todos aqueles que tenham zero a menos uma dose do que o número de doses definido como tendo a vacinação completa (de momento 3 em Portugal), o que permite criar títulos como “a maioria dos hospitalizados são não vacinad@s” sem faltar à verdade, e traduzir à medida reportagens no estrangeiro como pex “the majority of the people in the ICU are not boosted” para “a maioria d@s internad@s nos cuidados intensivos são não vacinad@s”.
Auguro um 2022 muito profícuo na evolução da percepção e afirmação de quem somos, no esclarecer da estratificação limitada dos vários níveis de governação (local a mundial), na defesa e exercício de Direitos Universais.
Como nota final deixo aqui um conjunto de ferramentas que poderão ajudar a ligar a intuição e conhecimento empírico recém-adquiridos a informações concretas e fiáveis.
- Motor de Busca DuckDuckGo – alternativa ao Google focado em privacidade e sem algoritmos de censura aplicados ao tema pandémico;
- Telegram – ferramenta de comunicação para troca de mensagens, grupos, subscrições etc, sem censura e com alto nível de privacidade. É aqui que estão concentradas muitas fontes de distribuição de informação depois de terem sido censuradas de Facebook, Twitter e afins;
- Um Bom Ponto de Situação – uma entrevista recente de grande impacto mundial que resume o que de mais relevante se tem passado;
Canais Telegram a seguir que distribuem informação muito pertinente sobre a evolução e vivência desta crise mundial:
- Dr. Robert W Malone – inventor da tecnologia mRNA, vacinado, mas que com base nos dados decidiu alertar o mundo para o que dizem os dados;
- Dr. Peter Mcullough – cardiologista de renome internacional;
- World Doctors Alliance – aliança independente, sem fins lucrativos, de profissionais de saúde que se uniram para partilhar experiências;
- Médicos pela Vida – alternativa ao acima para quem se sinta mais confortável com língua portuguesa. Apesar de contexto ser Brasil os conteúdos de esclarecimentos médicos e científicos são universais;
- Direitos na Pandemia – enquadramento legal das medidas tomadas e como com elas lidar em Portugal;
Existem muitos outros canais onde chegarão rapidamente se decidirem explorar o Telegram. Podem entrar e sair dos canais a qualquer momento em função de os considerarem úteis ou não. Existem alguns canais portugueses mas infelizmente os mais conhecidos, com os quais tive contacto, tornam-se pouco úteis devido a discussões estéreis completamente desenquadradas ao momento ou por serem nítidas rampas de lançamento de personalidades duvidosas. Também existem alguns grupos no Facebook, como por exemplo os Desmascarar e Pela Liberdade! Pela Verdade! mas devido a mecanismos de censura podem ser eliminados a qualquer momento além de a adesão ser utilizada para fins de perfilagem. Por estes motivo abstenho-me de os recomendar agradecendo que os leitores deste post o façam na área de comentários (para os que considerem úteis e imprescindíveis).
Já para quem prefira uma leitura consolidada, devidamente fundamentada, recomendo o livro demolidor, sucesso de vendas, “The Real Anthony Faucci” (disponível em PT no grupo Telegram “Biblioteca Antimatrix”. E também nós criámos um canal Telegram aoleme onde iremos realizar resumos periódicos sobre a situação nacional e internacional.
Depois da dureza do Inverno, ótima altura para consumir esta informação complementar à difundida por meios de comunicação principais, que consigamos vir a usufruir em pleno da Primavera numa regeneração vivaz e duradoura. Sem rótulos, estereótipos, estratos, nem certificados. Que estejamos junt@s, como nunca deveríamos ter deixado de estar, destronando os guardiões da “informação” e influencers/entertainers que nos têm privado do vislumbre e pleno desfrute desta grandiosa aurora empírica.
Arruas ou Arrulhas?
Muito há a ponderar sobre a situação a que chegámos mas independentemente disso pelo que serias capaz de te mobilizar?
Amanhã, Sábado dia 24 de Julho, em Lisboa, irá acontecer uma manifestação, inserida no movimento World Wide Demonstration, que irá concentrar todos os que estão descontentes e indignados com a privação de liberdade de discurso, circulação, ajuntamento e decisões sobre a saúde individual.
Variados são os perfis e idades dos manifestantes, unindo-os a vontade de demonstrar que é inadmissível protelar a revogação de todas as medidas destrutivas e restritivas tomadas no contexto de combate pandémico, sendo intolerável alimentar o divisionismo com base em apartheid sanitário, assente em premissas incoerentes e sem fundamento científico.
Vacinados ou não vacinados, com máscara ou sem máscara, estarão presentes comerciantes, médicos, enfermeiros, famílias, idosos, etc, com representatividade plena de todos os sectores da nossa sociedade, procurando-se atingir uma moldura humana que force o repensar do plano atualmente em curso.
Estar confortável com o rumo dos acontecimentos é aceitar que:
- exista uma lei que permite a censura com base em critérios definidos pelos agentes governativos em funções;
- não exista lugar a debate científico, assente em dados e discussão por pares especializados, sobre temas que afetem a saúde;
- se promova o ingresso num ensaio clínico de larga escala sem consentimento devidamente informado nem direito a indemnização em caso de efeitos adversos graves;
- se acelere a experimentação acima citada a todos os jovens e crianças;
- se perpetuem indefinidamente estados de emergência/calamidade sem critérios razoáveis e eficazes;
- se imponha a comerciantes e empregadores o controlo e segregação da população no acesso a bens/serviços e à manutenção da empregabilidade;
- vigorem leis inconstitucionais, quer pela forma como foram aprovadas quer pelo teor das mesmas;
- continue indefinidamente a imposição de confinamentos, uso de máscaras e a coibição de aproximação social , ignorando os estudos que demonstram a sua inutilidade em termos de efeito prático;
- os principais canais informativos (públicos e privados) sejam usados como máquinas de propaganda, com ângulos enviesados, que apenas procuram garantir o medo e conformidade para com as medidas tomadas.
Se estás confortável com tudo isto, vendo com agrado o impacto sentido em toda a sociedade e perspectiva de futuro, podes seguir vivendo de acordo com os teus princípios e valores.
Se a maioria destes pontos te deixam algum incómodo, então esta é a oportunidade para deixares de praticar um inconsequente arrulhar pelos cantos. Vem dar a cara neste arruar, erguendo a voz num bradar em união, um veemente não à experimentação, não à segregação, exigindo a recuperação da liberdade hipotecada que está em efectivo risco de ser sacrificada por medo de um inimigo cada vez mais invisível.
Agarra-te ao Pendura!
Não posso deixar de manifestar um grande desencanto pelo lido num artigo de opinião da directora da Visão sobre os “penduras”, que além de completamente ao lado na interpretação dos segmentos de população visados demonstra grandes doses de preconceito e instigação ao ódio que no mínimo serão fortes indicadores sobre o actual critério e agenda editorial daquela publicação.
Continuando a sua metáfora será bom relembrar que os penduras são normalmente os braços direitos dos condutores, debitando informações complementares sobre o caminho, questionando e alertando para comportamentos de risco exercidos pelos mesmos. Curiosamente o lugar do pendura é também conhecido como o lugar do morto, esperemos que a evolução contínua dos sistemas de segurança e aumento da consciência dos condutores venham um dia a eliminar essa associação.
A senhora fala a partir da sua secretária, completamente toldada e hipnotizada pela informação que se tem de limitar a repetir. Já lá vai o tempo em que dispunha de uma frota de jornalistas de investigação capazes de furar as bolhas de confiança e segurança criadas pelos grandes poderes.
O cerco está a ser montado mas não a ser respeitado. Basta andar na rua para o perceber. Muitas violações às recomendações passam incólumes, os tugas desenrascam-se, fica servida a dose mínima do cumprimento para exibição nos noticiários, crê quem o quer.
Entretanto, de forma tremendamente científica, no atingir da imunidade de grupo passamos dos 70% de meta de população imunizada para os 90%, o que implica ter de vacinar adolescentes e crianças. Podíamos realmente estar a fazer muito mais ciência, verificar qual a população imunizada naturalmente, afinal dizem que o número de infectados deve ser muito superior o que quer dizer que o número de imunizados naturalmente também o deve ser. Mas não, preferimos vacinar preventivamente, torrando milhões em testes e vacinas sem recolher dados que de forma cabal permitissem perceber o cenário em Portugal.
A razão apontada pela maior parte daqueles que se vacinam é “não acredito que fossem injectar algo prejudicial, quero é voltar ao normal o mais rápido possível”. Acham ser uma razão suficiente para isso? Eu e muitos dos segmentos vilipendiados pela Srª Directora não acham. E não cedem a condicionamento e pressão. Certamente será um problema, mas esperemos que as decisões tomadas sejam mais racionais e acertadas do que o festival de imposição e fábula de solução a que assistimos.
Basta estar atento a notícias que vão sendo introduzidas no que se chama programação preditiva. Começa-se a falar como mera hipótese e depois aos poucos têm de ser aplicado em larga escala o mais rápido possível. Um exemplo é o dos adolescentes e crianças, seguindo-se já os animais (cães, gatos, zoos, e outros explorados pelo homem).
Confiemos a 100% nas entidades e organismos nacionais e internacionais? Claro. Sabemos que nunca existem interesses nas suas agendas e decisões, que nunca somos danos colaterais… Os “penduras” não o fazem de forma leviana. Porque visitam o histórico de condenações aplicadas a farmacêuticas, tomam conhecimento das estranhas negociações por elas exercidas com os países mais frágeis, percebem que já se preparam para reforço de doses e desenvolvimento de nova variante de vacina, descodificam a argumentação de titulares de cargos políticos de que há que ter cautela com viagens porque os vacinados são mais propensos a contrair e transportar o vírus, estão atentos a movimentação de sindicatos de profissionais de saúde que querem impedir a obrigatoriedade da vacinação a esta classe profissional, tudo para tomar uma decisão em plena consciência, afinal aquilo que é relevante está sempre nos pormenores e não nos grandes títulos e lemas de exaltação à salvação nacional.
Os “penduras” são na sua maioria pessoas comuns, que se dão ao luxo de exercer a sua soberania, sabendo que não estão a colocar em perigo direitos, liberdades e saúde de ninguém. Esse grau de confiança surge por terem acesso aos conteúdos de reputados cientistas que são tirados do ar por ousar apresentar argumentação científica que demole tudo o que se tem feito e se está a fazer. Têm-no porque escavam, percebendo há muito a falsa liberdade de opinião e acesso a informação. Os algoritmos tornaram-se políticos e ferem de morte a nossa sociedade.
Os passageiros no banco de trás não estão nem aí, já nem se apercebem do impacto que uma agenda tem nas paisagens citadinas e naturais por onde passam. Estão conectados em maravilhosas personas, avatares e universos digitais onde são imperadores condutores do seu destino.
Por agora parece ser confortável. Vai-se instalar uma App supimpa que separa os fixes dos idiotas, isso vai fazer muitos idiotas abrir a pestana e ter de se vergar para acesso a produtos e serviços, quiçá um dia mesmo a espaços públicos. Bom bom era poder ter esse controlo na porta do seu prédio e sua casa, pouparia muitas explicações desajeitadas e envergonhadas no barramento dos “penduras” do seu círculo social.
Este é o primeiro grande grilhão de uma nova corrente que está a ser imposta à humanidade. Se houver sucesso na sua implantação muitos mais virão em catadupa, chegando o momento em que ser “pendura” significará morte ou exílio. A distopia futurista está a poucas decisões de distância. Agarrem-se ao “pendura” para influenciar ao máximo a condução ou acreditem que um dia se irão arrepender do destino final por nenhum de nós ousar assumir os comandos.
Irmãos de armas
Soberano ou guerreiro que se alia a outro contra um inimigo comum.
Pessoa que entra com outra na mesma guerra ou que luta por uma causa comum.
Inimigo e Causa Comum
Vencer o coronavírus COVID19, também conhecido por SARS-COV-2.
Reduzir ao mínimo o sofrimento e número de fatalidades humanas.
Recuperar a vida normal.
Caim – O “Aceitacionista”
Tem crença absoluta nos factos e dados apresentados pelos orgãos de comunicação e entidades governamentais. Aceitação plena das decisões tomadas, que defende como se fossem suas.
É consumidor frequente dos principais meios de comunicação. Temente dos números, imagens e relatos catastrofistas. Sente pânico pela possibilidade de que @ própri@ ou os que lhe são próximos sejam afectados. Disposto a tudo para o prevenir.
Apresenta forte ausência de pensamento crítico. Descarta a necessidade de perder tempo na exploração da informação sobre as circunstâncias que revolucionaram a sua vida. Refugia-se em entretenimento e/ou relacionamento social com os que demonstrem convergência na atitude e sentimento, obtendo desta forma o conforto possível e o manter da esperança num futuro melhor.
Quase total incompreensão, com tendência ao desprezo e condenação do seu irmão “negacionista”, diabolizando-o como o responsável pelo protelar da resolução da situação.
Está disposto a sacrificar direitos e liberdades, próprios e de outrem, já que acredita verdadeiramente ser essa a única solução eficaz.
Enfurece-se com a livre expressão e exercício da não conformidade para com as recomendações.
Abel – O “Negacionista”
Rege-se por informação de detalhe, procurando os fundamentos dos grandes chavões comunicados. Contesta, questiona, consome distintas visões, cruza os acontecimentos históricos com os contemporâneos, formando uma opinião própria com base em evidências, lutando contra a algoritmia que procura afunilar a narrativa, enviando telegramas informativos para o alargamento desta discussão aos abertos à mesma.
Receia moderadamente as consequências infligidas por potencial infecção, sua ou dos que lhe são próximos, sem que isso lhe faça perder o discernimento. Alguma morte faz parte da vida. Ao mesmo tempo indigna-se com a velocidade a que ocorre, e se perpetua, a perda de direitos, liberdades e soberania individual, ingredientes essenciais nas soluções duvidosas encontradas após o descarte da ponderação de todas as outras.
Não está disposto a abdicar de direitos fundamentais nem colocar em risco populações que não estão em risco. Preocupa-se consigo e também com os outros, tentando alertar para os perigos desnecessários que se pretendem correr. Não está disposto a sacrificar nada nem ninguém a não ser talvez a sua “reputação” e “status” social.
Entristece-se com a alienação geral aos avisos realizados pelos próprios criadores que expoêm a incerteza associada à solução final.
O momento decisivo
O regente estatal/corporativo incita que Caim aplique coercivamente a solução a Abel. Durante o seu arresto Abel defende a sua soberania questionando o porquê da imposição.
Abel lança à consideração a incoerência na interpretação dos dados. Na contabilização de mortes bastava morrer-se com um teste positivo, prova do contacto com o inimigo, sem distinguir os que faleceram DE dos que faleceram COM o vírus presente no seu organismo. Agora, nas mortes e incapacitação grave associadas à solução final, já não se aplica o mesmo critério. Em óbitos por causas similares aos potenciais efeitos adversos é completamente descartada qualquer correlação remota, sendo considerado mero acaso ter acontecido em quem tenha tomado a poção mágica há semanas ou meses.
Procurando não assustar Caim, Abel questiona o porquê do comportamento dos vacinados não se destacar face ao comportamento dos não vacinados quando em contacto com a mais virulenta versão do inimigo? E porque é necessário vincar fragilidades da solução e a muito provável necessidade do reforço contínuo?
Já imobilizado, Abel alerta para o facto da proteína Spike ser um citotóxico reconhecido, havendo evidências de que este se encontra em livre circulação por todo o organismo dos abençoados “aceitacionistas”, com peculiar concentração em orgãos cruciais, à vida e continuidade da nossa espécie.
Sentindo no olhar o ódio tresloucado do seu irmão de armas, Abel implora a Deus que o poupe, concedendo-lhe o livre arbítrio de figurar como um salutar membro do grupo de controlo. Afinal é dever de um Pai proteger as suas crianças a todo o custo, inclusive de instintos fratricidas.
Durante todo o seu compassivo discurso, de forma sub-reptícia, Abel liberta-se das amarras impostas, estando em prontidão para pleno exercício da sua autodefesa. Seja o que Deus quiser e Caim o decida já que é ele a verdadeira mão na execução do plano do regente mestre carcereiro.
ZCAP, ZMAR e ZPORTING
Pensamento crítico, escrita e oratória eficazes, um trio incómodo que obriga a medidas extra-ordinárias para proteger a comunidade de perigosos e acutilantes raciocínios. Não é altura de cultivar o livre-arbítrio.
Estes últimos dias foram estranhos. Ainda em Outubro se tinha apresentado um plano de constituição de ZCAPs com capacidade máxima de até 5 500 “utentes” e agora em Maio, passados 6 meses, o governo recorre a outra ferramenta ao seu dispor, que nunca utilizou para activar as unidades de saúde privadas, fazendo-o para tomar o ZMar. Isto para alojar perto de 30 pessoas que viviam em condições que não permitiam o devido isolamento sanitário. Que é feito do plano que daria resposta a milhares?
Curiosamente durante uns dias nos noticiários viveu-se a realidade de Odemira como se fosse nova, tentando conquistar a aceitação da pública em nome dos mais básicos direitos humanos. Os representantes locais estimavam que até 6 000 dos 13 000 trabalhadores não teriam condições de habitabilidade. Isto sim, já é deveras preocupante pois em caso de necessidade, por proliferação de testes positivos ao COVID19, realmente não haveria mãos a medir para resolver o tema, garantindo as devidas condições de isolamento. Projectando este cenário pessimista, só possível de acontecer se for conseguida a execução do plano de testagem delineado, e antecipando o enorme esforço necessário para dialogar com os proprietários das propriedades requisitadas sugiro a concentração de interlocutores focando atenção no património detido por exemplo pela Santa Casa e bancos. Dão resposta à altura, são parceiros de extrema confiança e inclusive detêm imóveis que permitiram alojar centenas devidamente compartimentados no mesmo espaço. Em adenda estando a maioria devolutos não existirá qualquer tipo de prejuízo a particulares e empresas e talvez seja até algo a considerar quando se iniciar o uso de novo brinquedo à disposição.
Ainda a nação digeria os acontecimentos com a grande família de trabalhadores rurais de Odemira, eis que uma outra família desperta de hibernação. A nação Sportinguista, em pleno êxtase, sucumbe aos valores do coração, alicerçados em argumentos da sua razão individual, em detrimento dos valores incutidos pela razão institucional. E desta vez não são só eles que sabem porque não ficam em casa.
Depois de assistir aos canais de informação a sublinhar o carácter vergonhoso da realização da festa do Avante, a irresponsabilidade dos que em família rumam a praias e passeios marítimos em dias de sol, o negacionismo chalupa dos milhares que se manifestaram na World Wide Demonstration Lisboa no passado dia 15 de Março, confesso que fiquei muito surpreso com o tom carinhoso, compreensivo e condescendente com que se referiam à festa e adeptos leoninos, tão ou mais violadores das recomendações feitas pela DGS. Até lhes foi dada ampla cobertura televisiva, direito a dizer o que pensam via voxpop em directo, coisa que jamais ousaram fazer no passado com os executantes de comportamentos desviantes ao sanitariamente correcto. Quem sabe se não foi o evento que servirá de case study à reabertura?
COFFINamento precário
Quem se atreveria a prever que desde Março de 2020, até final da Páscoa de 2021, iríamos estar mais de 150 dias em regime de isolamento forçado? O objectivo seria o de impedir o colapso do sistema de saúde, coisa nunca vista em Portugal, e uma avalanche de mortes.
Dos 5 milhões de população activa menos de 700 mil puderam trabalhar em teletrabalho. Cerca de 90 mil terão perdido os empregos de forma directa. Os restantes 4 milhões picos lá tiveram de continuar as suas deslocações para cumprir o serviços das empresas em funções. Felizmente não sofremos a dizimação dessa população, das forças de segurança, dos transportes, do sector primário, da construção, do comércio, da indústria e serviços por si garantidos! Só pode ter sido protecção divina pois várias vezes entrei em estabelecimentos de rompante apanhando os colaboradores em círculo próximo de amena cavaqueira sem máscaras, vi trabalhadores de construção civil a borrifar em todas as medidas, ouvi relatos dos transportes apinhados e cruzei-me em ruas e comércio com a maioria das pessoas a usar máscaras com nariz de fora. Claramente andámos todos num faz de conta para nos deixarmos em tranquilidade mútua. Um confinamento à portuguesa para fazer brilharete nos noticiários cujos jornalistas também eles devem estar ausentes do que se passa no terreno.
Em Novembro de 2020 a malha apertou, todas as actividades não essenciais fecharam portas e tivemos mais de um mês de verdadeira reclusão, para quebrar cadeias de transmissão e extinguir a carga viral em circulação. No final de Dezembro projectava-se que os portugueses estavam “limpinhos” depois de tanta responsabilidade e sacrifício. Surpresa das surpresas, os afectos de Natal e Ano Novo ressuscitaram a pandemia a níveis nunca antes sentidos em Portugal, com o Janeiro mais negro dos últimos 12 anos (o que até não é mau se consideramos que o INE tem séries estatísticas fiáveis desde 1960). O resultado foi mais uma terapia de choque doméstico até tudo acalmar. Demorou três meses.
Onde estaríamos sem o confinamento? Variados estudos em vários países indicam que nem muito melhor nem muito pior, simplesmente não pode ser feita uma correlação forte entre essas medidas e as melhoras dos resultados. São os sacanas dos dados que o dizem! Nos USA, a comparação entre estados adjacentes, uns com conformidade total com medidas, outros que nunca aplicaram as medidas são esclarecedores sobre a ineficácia das mesmas em termos de benefícios directos significativos. Além da Suécia temos na Europa o caso da Bielorrúsia, que apresenta das mais baixas taxas de morte, sem nunca ter confinado.
Além dos efeitos inevitáveis do COVID o confinamento acrescentou, além da destruição económica indiscutível, a morte de milhões e sérios efeitos na saúde mental da humanidade. Mesmo no combate ao COVID existem epidemiologistas reconhecidos a alertar para o estar a fazer-se tudo errado, potenciando-se doença e surtos sucessivos.
Demos o benefício da dúvida, cumprimos com resiliência, vamos agora desfrutar a retoma da liberdade, com a certeza de que, em caso de nova situação alarmante, o confinamento não é de todo a solução, podendo ser poupado o sofrimento adicional por si gerado. Exijamos decisões futuras com base no conhecimento adquirido à custa de muitos e irrecuperáveis dias de privação social e familiar.
É a lição que espero termos aprendido nesta reclusão forçada.
Prescrição de Mediacamentação Alternativa
Confiando-se ou não nos diagnósticos e declarações de óbito, os números que temos ao dia de hoje são os de que, a nível mundial, o COVID19 infectou 132 milhões de pessoas, 0.001% da população mundial, tendo conduzido à morte de perto de 3 milhões de pessoas, com uma taxa de mortalidade de 2.27% dos infectados. Um estudo recente indica que numa grande quantidade dos casos mortais, até 84%, o paciente sofria de pelo menos uma doença de comorbidade.
Em Portugal os números podem ser ajustados para cerca de 8% da população afetada com uma taxa de mortalidade na ordem dos 2.05%, com uma média de idades dos óbitos por COVID19 acima dos 80 anos, sendo residuais, menos de 300, as mortes nas faixas etárias abaixo dos 50 anos.
A resposta em curso a esta pandemia é a vacinação total, aplicada a 100% da população, para o atingir da imunidade de grupo. No entanto cada vez mais vozes se insurgem contra esta medida.
Porquê tantos detractores da vacinação? Mesmo entre os profissionais de saúde existem centenas de milhares a recusar a vacinação (Reino Unido, Holanda, França, Espanha, etc), situação “preocupante” que levou por exemplo a Itália a tornar obrigatória a vacinação do pessoal de saúde.
Uma das razões desta renitência é o facto de, apesar de tão louvada ser a celeridade no desenvolvimento destas vacinas, na verdade estamos em pleno ensaio clínico. Consultando os registos americanos podemos ver que tanto a vacina da Pfizer como a da Astrazeneca estão em fase de estudo desde o Abril de 2020 até Abril de 2023. Outro apontamento interessante é que foram excluídos da primeira fase exatamente os indivíduos de grupos de risco que mais devíamos proteger. Ou seja, os resultados preliminares são obtidos com base em população saudável. Os efeitos e eficácia das vacinas sobre a população mais vulnerável serão emergentes durante os meses que se seguem à aplicação prática da vacina pois saltámos várias fases antes de aceitarmos a adoção desta vacina! Para agravar a cautela necessária convém relembrar que no passado ensaios de vacinas para eliminação de coronavírus falharam com consequências gravosas para os animais envolvidos nos testes, sobretudo no contacto posterior com o vírus.
Especialistas de renome no desenvolvimento e execução de planos de vacinação a nível mundial alertam para o perigo da escala global de vacinação, que isso poderá ser um acelerador do mecanismo natural de sobrevivência dos vírus, existindo um grande risco de criar uma variante exponencialmente mais perigosa.
Ao momento existem mais de 270 mil casos reportados nos sistemas europeus de monitorização de reacções adversas, com volumetria significante de casos fatais ou com severa gravidade. Peculiarmente a maior incidência ocorre sobre a faixa etária dos 18 aos 64, a menos afetada pelo COVID19 em si.
Sobre “vacinas” mRNA
Para começar o termo “vacina” foi aplicado para facilitar o entendimento e aceitação do público. Esta é uma nova tecnologia que está a ser aplicada pela primeira vez em larga escala na população humana (por Pfizer e Moderna). Ao contrário das vacinas tradicionais, que usam vírus “dormentes” em carga controlada para permitir ao nosso sistema imunitário uma aprendizagem suave no lidar com este invasor, as “vacinas” mRNA vão alterar a forma como funcionamos, para sempre.
Os fabricantes falam de forma confiante em actualizações ao nosso sistema operativo, a extensão do software da vida. Imaginemos então por quantas linhas de código somos compostos, com a certeza de que o programador original já abandonou as funções, sem deixar a documentação necessária para uma perceção integral do sistema. Apesar do brilhantismo dos que vieram depois existirá sempre a possibilidade de geração de bugs e causar de efeitos adversos. Normalmente na construção de software uma falha é algo reversível, com a reposição da versão anterior que garantidamente funcionava. Neste caso isso não será possível. Se algo correr mal no máximo poderá ser feita uma nova actualização que ela mesma poderá gerar novos bugs e assim sucessivamente. Este é o risco destas “vacinas”.
Medicação de prevenção, tratamento e recobro
Estranhamente somos bombardeados com narrativas que visam construir uma absoluta esperança/confiança na vacinação, que nos é vendida como a única via para o controlo da COVID19. Desde o início da pandemia, em Março de 2020, que vários médicos defendiam a exploração de vias alternativas. Hoje, um ano depois, muitos ensaios foram realizados por quem está na linha da frente, com resultados promissores na diminuição significativa da necessidade de assistência hospitalar. Não sendo os únicos destaco Vitamina C, Vitamina D e Ivermectina,
Para justificar a não adoção destas profilaxias e/ou suplementação é alegada a falta de evidência científica, não existem ensaios clínicos que comprovem que são eficazes na prevenção, tratamento e/ou recobro de COVID19. É verdade, não existem porque a maioria são drogas/medicamentos que já perderam o período de vigência da sua patente, não existindo laboratórios “donos” do produto, disponíveis para investir num estudo caro que possa aumentar as vendas e os seus lucros. O que existe ao momento são evidências observacionais, resultados da sua aplicação em dezenas de milhares de casos, por médicos que recusam baixar os braços na busca ativa de soluções com os meios disponíveis.
Imunidade de grupo
A grande meta é atingir mais de 70% de imunidade de grupo o mais rápido possível. A “vacina” é o veículo necessário para aceleração dessa corrida. Será? Nos USA estima-se que os Hamish, que acabaram por ignorar as recomendações e manter o seu estilo de vida, que inclui cerimónias de grupo, já atingiram a imunidade de grupo, na restante população não vacinada existe de momento uma taxa de 20% de imunidade de grupo, o que poderá ser indicador de que o nosso organismo está preparado para lidar e resolver esta ameaça caso com ela tenha contacto.
Qual a sensatez possível?
Antes de mais ter a capacidade de conseguir um distanciamento emocional para interpretar os dados estatísticos e aceitar as conclusões que eles nos dão. Apesar de claro problema na capacidade de resposta hospitalar a gravidade da situação “pandémica” é muito menos alarmante do que a construída pela narrativa mediática diária. Se igual tratamento mediático fosse dado à gripe comum já teríamos fechado o mundo muito mais vezes no passado.
Ponderar muito bem qual o benefício vs risco de uma eventual vacinação. Somos grupo de risco em termos de faixa etária e/ou comorbidade? Estamos aterrorizados ao ponto de estarmos disponíveis para fazer parte do ensaio clínico em curso para “vacinas” mRNA? Ou, caso a vacinação seja vantajosa para a nossa situação individual, será preferível jogar pelo seguro preferindo uma vacina mais tradicional como a da Astrazeneca?
Não fazendo parte de um grupo de risco não fará mais sentido ficarmo-nos pela profilaxia e suplementação combinada dos medicamentos e vitaminas que estão a mostrar até 85% de eficácia na redução de necessidade de hospitalização por COVID19?
Por fim, estando confiantes no nosso sistema imunitário e na normal relação com o nosso ambiente microscópico até o simples manter ou reforçar de hábitos saudáveis pode ser suficiente desde que não sucumbamos aos efeitos devastadores do stress e medo capazes por si só de indução dos sintomas que tanto tememos.
Sejamos recetivos para com a informação credível que não é disponibilizada nos canais de fácil acesso, tolerantes para aqueles que tomam opções informadas e conscientes, dando o benefício da dúvida com a certeza de que não o estão a fazer por egoísmo nem desrespeito aos demais. Não o aceitar é exatamente exercer esse egoísmo e afrontar a liberdade e saúde individual. Se cada um fizer o que considera acertado para si e para os outros então todos beneficiaremos do efeito placebo.
Testoloto
Testes Polymerase Chain Reaction (PCR)
Tentativa de uma explicação descomplexificada.
Inventado por Kary Mullis, falecido em Agosto de 2019.
O próprio declarou com veemência que não deveriam ser utilizados como testes de diagnóstico, são sinalizadores que devem ser complementados com análises clínicas para fins de diagnóstico. No máximo poderiam ser usados, com reserva, para antecipar diagnóstico em pacientes que apresentassem manifestação aguda dos sintomas característicos de uma determinada doença.
Este tipo de teste é um amplificador de sequências de DNA, baseado em ciclos de duplicação contínua, com crescimento exponencial. No primeiro ciclo a amostra de sequência DNA recolhida é duplicada, no segundo ciclo as duas são duplicadas, no terceiro as quatro são duplicadas e assim sucessivamente. Ao 30º ciclo a sequência de DNA terá resultado em mil milhões de cópias do segmento inicial.
No início de 2020 a sua aplicação ao cenário pandémico determinou que seria aceite como um diagnóstico positivo, infecção por COVID19, a presença de uma partícula (sequência genética ou RNA), considerada como sendo um marcador de identificação do vírus, num máximo de ciclos variável entre 35 e 40 (dependeu dos países). Infelizmente não ficou salvaguardado que na entrega de um resultado positivo fosse feita a indicação do ciclo em que foi sinalizada a “infecção”.
O resultado prático é um grande número de falsos positivos, estima-se entre 30% a 70%, marcando pessoas saudáveis como foco de contágio assintomático. Numa aproximação conservadora, jogando pelo seguro, isto faz sentido. No entanto desde o início que a ciência sabe que neste teste o número de ciclos tem grande influência na real probabilidade de existência de carga viral suficiente para representar uma infecção. Quanto menor o ciclo em que é detetado maior a carga viral. Resultados além do ciclo 25 são considerados pouco fiáveis.
Para o agravar o vírus ainda está por isolar, o código genético da partícula considerada para o sinalizar poderá ser originado noutras fontes de carga genética, incluindo fragmentos do genoma humano.
Em Novembro do ano passado um mundialmente citado Proc. 1783/20.7T8PDL.L1 do Tribunal da Relação de Lisboa usa esses mesmos argumentos para declarar ilegal o confinamento imposto a quatro turistas alemães com base em testes PCR.
A OMS cometeu um lapso que permitiu que os resultados fossem colectados com grande margem de erro, sem refinamento estatístico, pelo menos partilhado publicamente, que permitisse melhor avaliação da situação pandémica com base nos intervalos de ciclos onde ocorrem resultados positivos. Com isso chegámos a números de “infectados” que justificaram a classificação de uma pandemia mundial, activando-se os mecanismos que vinculam os ministérios da saúde de muitos países ao cumprimento do protocolo estabelecido pela OMS para esse cenário.
Desde o início que a ciência alertou para o potencial pânico induzido com base em falsas conclusões. Passou um ano. Em Dezembro do ano passado a OMS reescreve as suas orientações para que os testes apenas executem 25 a 30 ciclos. Na Florida vão mais longe e passam a exigir que os resultados indiquem o ciclo em que foi declarado o positivo. A 11 de Janeiro Portugal emite o Despacho n.º 331/2021 que define o número máximo de ciclos como 25.
Todos nos lembramos do momento em Trump disse que para acabar com o alarmismo da pandemia deveriam diminuir os testes. Rimos num misto de choque e espanto. Em 25 de Janeiro Portugal fazia mais de 60 mil testes diários (20% taxa positivos), indicando que testar era a estratégia para vencer a pandemia. Ao dia de hoje estão a ser feitos pouco mais de 20 mil testes diários (2% taxa de positivos).
Como melhorar isto?
Exigir que nos resultados entregues e na análise estatística seja considerado o número do ciclo em que foi declarada a positividade, perceber a relação entre esses números, aqueles que vão parar a UCI e os que apenas ficam confinados em casa sem sintomas, ir refinando o número máximo de ciclos até tornar o teste mais fiável e útil para um controlo mais focado da disseminação do COVID19.
NOTA FINAL: No passado a declaração de uma pandemia obrigava a uma relação entre número de países afetados, volume do contágio, velocidade de propagação e taxa de mortalidade causada pela doença. O termo foi sendo sucessivamente refinado até que a partir de 2011 basta que uma doença seja identificada (só casos activos) de forma significativa em vários países para que a OMS possa emitir um aviso de pandemia (independentemente de outros factores, fica ao seu critério essa subjectividade).