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Até as putas como eu têm sentimentos

Serei o único a sentir-me uma puta gasta com as palavras chegadas da Madeira? Sinto-me como que explorado por um proxeneta que chula ao máximo os descontos do Continente, com esquemas que mais nenhum pelintra conseguiu magicar. Abala-me a realidade de que um pulha suficientemente criativo, que debocha daqueles que dão o cu e sete tostões para ajudar a cuidar e governar de uma parte do nosso território, aparentemente não possa ser derrubado e reduzido à insignificância de que nunca deveria ter saído. Nunca precisa de nós, excepto quando está a arder, ou quando lhe rebentam as águas, resultado do serviço mal feito, com culpa atribuída à bebedeira de noites passadas que a tantas más decisões levou.

É moço desinibido e prá frentex capaz de se deitar com quem mais conveniente lhe seja para a sua sobrevivência. Até tem um gostinho especial se a coisa se der à bruta.

E agora que se descobriu que a maçã dourada do Atlântico também vai um bocadinho para o podre, quer LIBERDADE! E com um simples referendo ter a legitimidade para o executar. Referendo onde os votantes seriam a mesma manada que habilmente conduziu durante décadas. Uma jogada segura. Mais um choradinho inconveniente para ver o que pinga.

Mas ao contrário do que brada aos céus, e aos mares, o Continente injetou muitos milhões naquele pequeno pedaço de terra. Grande parte dele escoado pelo buraco negro galáctico por si gerado. As tetas destas putas não deitam mais leite mas não penses que te vais com as jóias da coroa sem pagares o que deves. Sei que já são décadas de paraíso off-shore mas a mama acabou. E aqui para os lados do Continente estamos mortinhos para te devolver o amor e carinho com que nos brindaste todo este tempo.