Exterminador 2
Seria para a semana, mas já não vai acontecer. Lamentavelmente o futuro não será aquele que esperávamos. O dia da Apresentação não chegará. A Saraivada venderá, mas já sem o patrocínio do protagonista do segundo extermínio, o modelo T-1000. Vindo do futuro, o ultra moderno robô evoluiu em relação ao antecessor, uma nova geração com outro nível de plasticidade, inovação que lhe permite assumir qualquer forma inerte, vegetal ou humana. Apresenta-se normalmente na forma de policia vaticinador e tem na viscosidade da sua persona a maior e temível arma. Faz da humildade modo de vida e da boa educação uma marca pessoal – Diz “muito´brigado” como ninguém.
Bravateiro, amigo do seu amigo, nunca volta com a palavra atrás. É lá homem, perdão, robô para isso. Como boa máquina que é, processou primeiro o risco envolvido na ousada apresentação e ponderada a ameaça decidiu avançar, concluiu sem ler a obra que a amizade do autor o colocava ao fresco e que por isso não se queimaria naquele fogo onde outros são chamuscados ou mesmo torrados, mas enganou-se. Mesmo poupado na devassa publicada, foi gravemente atingido na cabeça quando manteve a postura implacável de quem corta a direito, de quem não cede e determinado reiterou no inicio da semana que não faltaria ao amigo naquela hora, mas os danos do episódio são tais que hoje “pediu ao autor, por motivos pessoais, para o desobrigar de estar presente na sessão de lançamento do livro“. Evento cancelado. Terá sido um murro no estômago do arquitecto?
Posted on Setembro 21, 2016, in Clássicos do Cinema, Escárnio e mal-dizer and tagged Humor, Politica, Portugal. Bookmark the permalink. 1 Comentário.
Sendo um robot uma coisa que se limita a fazer aquilo para que foi programado (incapaz, portanto, de ter ideias próprias e estruturadas) concordo com a classificação que é aposta ao apresentador (?). Só que no caso vertente verifica-se que até o programador é muito mau!