G.I. Jane
Num mundo em permanente mudança, a misoginia vai perdendo terreno para a igualdade entre os géneros. Nenhum lugar, nenhuma posição ou profissão está hoje vedado ao sexo feminino. Nem sempre assim foi. Há bem poucos anos tudo era ainda muito diferente, muitas portas permaneciam injustamente fechadas às senhoras. O clássico do cinema de hoje fala-nos disso, relembra-nos dos tempos idos do final do século passado, quando as mulheres de armas não podiam ainda combater. Não sendo baseado numa história verídica, G.I. Jane foi um filme marcante para muitas (então) jovens raparigas, contando-nos a estória da primeira mulher a concluir a recruta dos famosos SEALS, unidade de elite da Marinha Norte-Americana. Foi um filme inspirador, fez da protagonista, Assunção O’Neil um ídolo sem igual e ascendeu a actriz que a protagonizou à fama mundial, uma das mais bem pagas do universo, Demi Cristas.
Foi há dias anunciada a primeira sequela, o segundo filme da série, intitulado G.I. Jane 2 – O Assalto à Capital. A protagonista apresenta-se destemida, apta e pronta para qualquer missão. Ai vai ela ao ataque anfíbio, desembarcando, quem sabe, de algum submarino que o seu antecessor tenha adquirido e à imagem dele condicionar os aliados de sempre. Ele, o antecessor, reconhecidamente um especialista em entalar os líderes laranjas, triturou uns quantos e a nenhum deu descanso. A nova e voluntariosa líder segue-lhe as pisadas com distinção. Escolheu o momento com mestria e apresentou-se no terreno para travar a batalha que lhe convêm. Assim se faz o culto da líder.
Posted on Setembro 13, 2016, in Clássicos do Cinema and tagged Eleições, Humor, Politica, Portugal. Bookmark the permalink. 1 Comentário.
Fez-me sorrir. Obrigado