O Plano B, devolvam……….. tudo!
Saberia ele já, que teria de apresentar um plano B, estaria ele já, com ele na cabeça?
Provavelmente!
Acreditando que sim, foi certamente com grande sentido de Estado que se proferiram tais palavras, para os mais distraídos um recado do tamanho do mundo, não fosse ele considerado independente mas com informação privilegiada.
Vejam lá a lata do puto, dirão os catedráticos no partidarismo, académicos de hemiciclo, doutorados em legislaturas, honoris causa em coloração sectária.
Todos fazemos ofertas nos peditórios Nacionais para os mais diversos fins, sempre conscientes que estaremos a ajudar alguém em piores condições que as nossas, mas sempre no anonimato, ele optou por divulgar amplamente a sua beneficência, acho bem, afinal fartos de falsas modéstias andamos todos nós.
Dado o mote a nível particular com enorme sentido de solidariedade perante alguém que outrora prestou ajuda na sua formação, deixando transparecer o verdadeiro sentimento que mesmo sabendo que esse alguém, esbanjou inabilmente durante longos períodos, não poderá ficar sem ser restituído dos valores intrinsecamente adiantados.
Bofetada de luva branca, bem ao seu estilo considerando que a educação que devia ser garantida e gratuita para todos, terá de ser vista como um aplicação e como em qualquer outra, o investidor tem o direito de ser ressarcido.
Aos outros porém, a quem ele no seu subconsciente considera eventualmente usurpadores, podem mesmo não ser pedidas devoluções do financiamento da sua formação, até porque a mais importante não é a académica mas sim a da personalidade, carácter e princípios.
Consciência generalizada de que existem dois mundos, o que já passou e o futuro devem então ser separados, equacionando um desígnio para o futuro, mas este dependente do outro, o passado.
Mandam os cânones do direito que se faça tudo para não lesar o cliente, ora esse cliente eramos todos nós, mas todos, não só eles, os outros, catedráticos em finanças públicas, deveriam ter sabido gerir, ainda os ligados á engenharia deveriam ter sido expeditos em cálculo matemático. Facto é que uns deixaram o cliente ser encarcerado, outros geriram nocivamente juntando-se a esses quem não memorizou a tabuada.
Aproveitando a altura de devoluções impostas e não voluntárias, como a de devolver trabalhadores á inatividade, devolver subsídios para que lhes sejam no virar da esquina novamente entregues como mais uma devolução forçada, pode ele resolver de uma vez por todas estas questões, protegendo-se na obrigatoriedade da apresentação dum plano B e impor voluntariamente mais algumas… aproveitando para simultaneamente devolver a democracia.
Quem sabe mesmo se o autor de palavras de tal grandeza pode contar com a ajuda de outro mencionado já em finais do século passado, como um dos “Global Leaders for Tomorrow” considerado mesmo um “Political Star”.
A metodologia deve ser simples, como a simplicidade aplicada na taxação dos impostos, sempre numa escalada sem fim. Todos os intervenientes na governação fazem prova de rendimentos e bens, o Estado só tem de cobrar, não os custos da educação que lhes proporcionou, pois é pessoa de bem, mas sim os valores implicados aos período em que exerceram funções governativas.
Se durante as ultimas décadas cavaram tamanha lacuna, devem ser os próprios maioritariamente a responder por ela, sem esquecer os sorvedouros partidários e até os subvencionados, seguindo-lhe o repto, devolvendo, com retroativos e ajuste cambial para os mais antigos. Basta contabilizar as últimas três décadas e as contas seriam fáceis de fazer, daria pr’aí, mais que muito dinheiro, rios dele, uns biliões de euros.
A enormidade das necessidades é tal que estaremos a falar de “peanuts”, mas moralizava e lá diz o ditado “grão a grão…”
Posted on Outubro 23, 2012, in Geração "à rasca", Mentalidade Tuga, Teorias da Conspiração and tagged Cidadania, Humor, Politica, Portugal. Bookmark the permalink. 1 Comentário.
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