Schindler’s List
Schindler’s List é um filme sobre mais de mil polacos salvos por um empresário nazi durante o holocausto. Realizado por Steven Spielberg em 1993, foi um enorme sucesso de bilheteira. Preto no branco, relata como a ganância deu lugar à compaixão e ao amor ao próximo.
O comandante Amon Goeth desconhece a existência de qualquer lista. Questiona – Lista?! Qual lista? Não existe nenhuma lista. Todos os contribuintes são iguais, não há trabalhadores especializados, quanto mais lista. O inquérito não faz sentido.
Outros discordam, garantem que existe, é VIP. Está na origem de umas dezenas de processos por consulta a despropósito. Qual preNúncio de males maiores, não fosse um homem invulgar dar subitamente lugar a alguém tão falível e vulgar como os demais. Prevenção pois então.
De uma vez por todas, há ou não há lista? Não, há procedimentos. Semântica? Não, nunca. Não há lista, não há culpa, mas o Director-Geral demite-se. Os americanos chamam-lhe “Fall Guy“, o duplo, aquele que arrisca o pêlo para que a estrela não o faça. Porque haveria deste filme ser diferente?
Posted on Março 18, 2015, in Clássicos do Cinema, Teorias da Conspiração and tagged Cidadania, Humor, Impostos, Politica, Portugal. Bookmark the permalink. 3 comentários.
Há lista… mas não é para todos 🙂
Pois é. somos todos iguais, mas há uns mais iguais que os outros…
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