A Bitola
A Bitola Ibérica foi criada com o objectivo de evitar novas invasões Francesas da Península. Durante a segunda guerra mundial, a rede ferroviária Ibérica voltou a afastar eventuais pretensões de ocupação Nazi.
Um inesperado aliado da Península, o Almirante Canaris, líder da Abwehr (Secreta Militar Nazi), foi determinante ao alertar para as limitações logísticas que a rede ferroviária Ibérica impunha à guerra relâmpago. A Velocidade Elevada, era já nesta altura, decisiva. Não a Alta, mas sim a Elevada. De ascendência transalpina, Wilhelm Franz Canaris julgava-se descendente Grego.
Talvez por isso tenha conspirado contra o regime nazi. Apesar de já se encontrar preso, Canaris foi acusado de estar envolvido no célebre atentado de 20 de Julho de 1944 contra a vida de Hitler, na Toca do lobo. Foi executado pelo reich perto do fim da guerra.
Outrora isolada por opção estratégica, a Península abraçou agora a Europa com convicção. Os potenciais invasores são actualmente os maiores aliados e parceiros de negócio. O avanço não é bélico, é desejado e monetário. Que bom foi obter dinheiro fácil e aparentemente barato. Que alegria imensa vivemos. Afinal, Canaris só atrapalhou, atrasou o maravilhoso progresso. Provavelmente mereceu morrer estrangulado. Se não tem interferido, não estaríamos a viver este brevíssimo período de austeridade. A crise teria sido superada com o Plano Marshall. Tudo estaria resolvido, e nem a Madeira se tinha portado mal.
Decidida que está a questão do TGV, perdão, da Velocidade Elevada, tranquilizados que estamos após o anúncio do orçamento para 2012, é hoje óbvio que o caminho é de ferro e a Bitola Grega.
Posted on Outubro 15, 2011, in Geração "à rasca" and tagged Cidadania, Humor, Politica, Portugal. Bookmark the permalink. 1 Comentário.
Não, a bitola é germânica. A velocidade é que é Grega.