Arco dos Clientes Habituais

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A ideia de uma esquerda mais unida anda a pôr em estado de nervos muitos sociais democratas do PS do PSD e do CDS. Os jornalistas trabalham afincadamente em desenhar impossibilidades e fracassos. Até porque quem nos tem governado tem-no feito com sucesso inquestionável… com sucesso para uma classe que se apoderou do sistema político, dominado por interesses contrários ao país. A justificação da ilegitimidade de uma esquerda mais próxima com votos e tal aparecem tanto em políticos como jornalistas. Até porque os sucessivos governos têm tido uma legitimidade da esmagadora maioria dos portugueses, com taxas de abstenção de 40% e 50%. Porque o PCP e o Berloque defendem a saída do euro (mentira!) e da UE (mentira!). Pior ainda, que tanto preocupa o Cavaco, contra a NATO (e agora sim, é verdade!). Um entendimento ilegítimo, diz o PSD e o CDS, este último que com uma representação minoritária (como o BE e o PCP) fez uma coligação com o PSD e formou governo, e do alto da sua representatividade minoritária criou um novo cargo para a República, o de vice primeiro ministro. PSD e CDS estão perdidos e dispostos a tudo. Em nome dos de sempre, da Estabilidade, dos Mercados, dos Compromissos. Evocam o Abstracto para não evocarem os beneficiários do estado a que isto chegou!

E hoje, infelizmente para o Arco dos Clientes Habituais, as taxas de juro da dívida pública levada hoje a mercado, baixaram. A bolsa, central preocupação da certa elite política, subiu hoje. Afinal os mercados e a bolsa não estão assim tão nervosos. O nervosismo vem de quem vê ameaçado o rumo que o país tão bem tomou, têm privilégios a perder e interesses que têm que ser salvaguardados, e por isso as divergências e as lacunas entre o PS, o Berloque e o PCP são inconciliáveis. Interesses inconciliáveis entre os que nos trouxeram até aqui e aqueles que ousam querer alterar o rumo da nação!

Fonte: Expresso

About Mafalda Dias

Exerço o contraditório... Estudei economia quando o mundo estava contra a economia, optei pela sociologia quando a economia optou por se virar contra a sociedade. Gosto de provocar, de tocar no nervo, de testar o limite e a paciência dos que comigo convivem, assim sei até onde eles conseguem ir. Sou do contra, não por opção, mas porque vejo tudo do avesso, ou estarei eu do avesso. Desarrumo para voltar a arrumar. Não passei ainda a fase dos porquês e gosto de escarafunchar no porquê das coisas. Questiono, ponho tudo em causa, porque nada deve estar protegido de se questionar e reflectir, nem que seja para chegarmos à conclusão que como está é que está bem. Não sou só contras, também tenho causas, a minha causa é a causa animal, e por mais causas que acolha de modo temporário ou permanente, é dela que nunca me afasto e que sempre retorno após outras frentes. Por isso, se tiverem paciência leiam-me, se quiserem pensem comigo e partilhem as vossas ideias, debatam-nas e trilhem este caminho comigo.

Posted on Outubro 14, 2015, in Ideias para o País, Teorias da Conspiração. Bookmark the permalink. 2 comentários.

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