Anti-Zombies #4: diáspora
Uma das maiores falanges de zombies, engordada recentemente, é enganadora quanto ao seu verdadeiro peso e força, pois lá diz o ditado que longe da vista, longe do coração. Só que há muito sangue luso a pulsar no coração desta diáspora! Se não sucumbirem à ratoeira da transformação em zombie estes PORTUGUESES adquiriram o distanciamento necessário e contacto com outras culturas, sociedades e políticas que lhes permite ter uma avaliação diferente do nível de democracia, sociedade e governação em Portugal.
Muito útil seria a votação em massa destes Portugueses emigrantes, mesmo os que saiem com ideia de não voltar estão destinados à lusitana saudade, pelo que os destinos de Portugal, apesar de não os afectarem no imediato, farão o seu impacto no momento do retorno.
Existem mecanismos para o recenseamento e voto no estrangeiro, que no entanto devem ser exercidos com muita cautela! Isto porque por vezes o zombie pode ser criado por aberrantes alquimias contra a vontade do próprio.
Se algo correr mal o último recurso anti-zombie será uma visita forçada a Portugal para um misto do matar de saudades e do exercer do direito de voto.
Mais uma vez um país interessado na defesa da sua democracia poderia tomar medidas que estimulassem o voto dos seus emigrantes, como por exemplo no período envolvente às eleições levar a TAP a promover campanhas de voos a preços low-cost a partir das capitais dos principais países de emigração. Para que a diáspora, que não activou os mecanismos de voto à distância, considere juntar o útil ao agradável, visitando o seu país e família exercendo ao mesmo tempo o seu direito de voto.
Como seria estonteante a adesão massiva dos nossos emigrados, apanhando de surpresa os políticos que se fiam no quem está fora não racha lenha.
Posted on Setembro 10, 2015, in Ideias para o País, Mentalidade Tuga, Teorias da Conspiração and tagged #antizombies2015, Cidadania, Democracia, Eleições. Bookmark the permalink. 1 Comentário.
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