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COVID19 – A saída (dark side)

Independentemente da sua origem o COVID19 está para ficar e teremos de (re)aprender a viver com ele. Se é uma zoonose, se veio de fora do planeta, se advém de reacções bioquímicas a agressões à vida, ou se é uma arma biológica criada com o propósito de reduzir a população mundial, a realidade é que, depois da sua manifestação e instalação, terá um grande impacto da definição do futuro da nossa sociedade.

Legitimamente ou não foi instalado um ambiente de terror, centrado num inimigo comum, que necessitará de terapia de choque ao modo como vivemos, a fim de garantir que não volte a ocorrer algo do género no futuro.

Passo a enumerar algumas das soluções/ameaças ao preservar do nosso modo vida.

Adiamento Eleições

O estado de emergência combinada com a recém adquirida agorafobia tornarão inviáveis a execução de campanhas e votações prolongando artificialmente a vida de vários governos, destacando-se de entre eles o dos USA. O que começou como declaração de estados de emergência e aplicação de leis marciais consolida-se como um bloqueio ao normal funcionamento da democracia, num formato plenamente aceite pela temente população.

Aceleração da sociedade digital

Quando o inimigo é invisível, quando qualquer um pode ser o seu transmissor, é perfeitamente justificável a monitorização plena de cada um de nós. Existe já a tecnologia que permite que cada um de nós seja monitorizado, a nível de biometria e localização geográfica, via wearable ou smartphone, apenas teremos de prescindir da nossa privacidade, aceitando a obrigatoriedade de não só usar um desses dispositivos como de nos comprometermos com check-ups diários que permitirão perceber se apresentamos sintomas suspeitos que nos poderão impôr o recolhimento até melhor averiguação. Está aberta a caça aos próximos pacientes zero, em nome da paz e segurança.

Por outro lado um dos principais transmissores de vírus é o dinheiro, ou os meios de levantamento (rede multibanco) ou de pagamento (terminais de pagamento). Dinheiro para quê? Se temos telemóvel temos apps e pagamentos por proximidade. Banir o dinheiro físico é garantir altos níveis de saúde. Ao mesmo tempo acaba-se com a economia paralela e passa a existir um controlo e registo detalhado de todas as movimentações de capital… Não mais será possível viver fora do sistema, mas a nossa saúde será de ferro! Fiquem à escuta pelos termos cashless e/ou cardless society.

Outro problema é a quantidade de pessoas que tiveram de ser elevados ao nível de heróis para se manterem nos seus postos, críticos à sociedade, enquanto o resto da população era apavorada com o alto nível de transmissão e mortandade. A sociedade não pode parar, ao mesmo tempo não é justo submeter esses heróis a níveis de risco tão elevados. Torna-se então necessário apostar na automação para que nada páre e se evitem mártires entre os heróis. Claro que existe um dilema entre a redução massiva de postos de trabalho sem diminuição massiva de população activa mas será preocupação para uma outra altura.

A maioria da população mundial foi remetida para uma vivência prolongada em isolamento social o que significou aumento do recorrer ao uso da Internet para serviços de streaming e comunicação. Isto provocou duas coisas, por um lado o engasgar da internet por outro a habituação a maior imersão digital. Há miúdos que de certa forma adoram o aumento das horas disponíveis para surfar, jogar e socializar online. Ao tornar a sociedade mais permeável às compras e vida online fica evidente a necessidade de melhores infraestruturas técnicas o que conduzirá a grandes investimentos para o materializar.

Ligado ao acima temos a tecnologia 5G que é uma alavanca essencial à mobilidade e à criação de smart cities. Apesar dos perigos que representa está aberto o caminho para justificar a sua aplicação sem demora nem reservas, garantindo uma melhor resposta das autoridades a calamidades inesperadas. Tudo para salvar vidas!

Vacinação Mundial Obrigatória

Pois… é a única maneira de salvar a humanidade, vacinar toda a população mundial contra esta nova ameaça que se espera recorrente. O tempo médio para criação de uma nova vacina são 10 a 15 anos. Milagrosamente indicam que a do COVID19 apenas precisa de pouco mais de um ano. O que estará mal? A burocracia de estudo e testes profundos? Ou a pressa de dar algum tipo de resposta à situação actual? Imaginem um mundo onde seremos forçados a tomar uma vacina criada nestas condições. Pode acontecer porque, lembrem-se, viveremos numa sociedade digital onde é possível barrar num click todos os acessos e meios de pagamento.

Novos donos disto tudo

Houve acções em mercados internacionais a cair mais de 50%, grandes empresas a abrir falência, quebra de turismo a fazer rebentar bolhas imobiliárias, grandes perdas são inevitáveis estando abertas as oportunidades para aquisições oportunistas e quiçá mesmo a ocorrência de muitas nacionalizações pelo mundo fora.

No final, após recuperação veremos quem mais ganhou com tudo isto e talvez aí perceber um pouco melhor a quem mais interessou todo este pânico e paragem global. Ou talvez não. Será mero acaso circunstancial.

Se a maioria destes vatícinios se verificarem no final, após alguma turbulência, tudo ficará mais ou menos na mesma, o evento COVID19 terá apenas servido para acelerar e desbloquear alguns impasses que impediam o encaminhar das sociedades para este tipo de estrutura, visionado por muitas elites como a ideal. Onde o controlo, decisão e acção são delegados absolutamente nas autoridades centrais e grandes corporações.

Teremos uma população mundial mais controlada, dependente, saudável e feliz no “progresso” verificado após a quase extinção.